O Senhor mostrou duas vezes a Seus discípulos as marcas das feridas em Seu corpo ressuscitado. Em Lucas 24:39-40, Ele diz aos apavorados discípulos que não era um espírito, mas que havia ressuscitado. “E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés”. Para aqueles homens, essas marcas eram a prova incontestável de que o Senhor estava vivo. Ele mesmo, a quem viram pela última vez na cruz. Não era possível confundi-Lo com outra pessoa.
Quando aparecer com poder e glória, no dia em que “todo olho o verá” (Apocalipse 1:7), as marcas de Suas feridas confirmarão que Ele é Jesus de Nazaré, que foi crucificado.
João 20:20 diz também a mesma coisa. Com isso o Senhor queria lhes mostrar o que realizou e qual o resultado da obra da salvação. O Senhor Jesus tinha de ser levantado na cruz e morrer em nosso lugar, para que “todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). As cicatrizes em Suas mãos nos lembrarão da obra expiatória por toda a eternidade. Quando o soldado romano abriu com a lança o lado do Salvador já morto, saiu sangue e água. O sangue é o fundamento do perdão de nossos pecados e a água fala de nossa purificação moral, para a qual Sua morte é a base imprescindível.
As marcas do Salvador! Que amor insondável e incompreensível. “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera” (Isaías 64:4).
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