sábado, 15 de setembro de 2012

SENDO PEQUENO PARA SER GRANDE...


Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador
(Lucas 1:46-47).
O coração de Maria estava cheio de alegria, que se transformou em um hino de louvor. Na graça que abundava em seu coração, ela reconheceu que Deus era seu Salvador, enquanto ao mesmo tempo percebe e confessa sua pequenez. Qualquer que seja o instrumento a quem Deus escolhe, como escolheu Maria, tal pessoa só é grande quando decide ser pequena para que Deus apareça e receba a glória. Se quisesse entrar em cena, Maria perderia seu lugar, mas não fez isso. Deus guardou seu coração para que Sua graça fosse plenamente manifesta.
O caráter dos pensamentos que transbordavam o coração de Maria nos faz lembrar a canção de Ana em 1 Samuel 2, na qual a mãe de Samuel fala profeticamente da mesma intervenção divina. Mas Maria volta às promessas feitas aos patriarcas e a todo Israel. Após três meses com Isabel, ela voltou para sua casa, e humildemente seguiu o próprio caminho, a fim de permitir que a vontade de Deus fosse realizada. A conversa dessas duas santas mulheres constitui um dos relatos mais bonitos das Escrituras. Nessa cena só há lugar para a graça e a piedade.
Quem deseja ser usado por Deus precisa ter “o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte” (Filipenses 2:5-8). Sem isso, por maior que seja o desígnio de Deus na vida de alguém, não há galardão, nem recompensa, nem honra.

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