domingo, 9 de outubro de 2011

Para Pregadores sem Agenda...

E prosseguiu Aimaás, filho de Zadoque, e disse a Joabe: Seja o que for deixa-me também correr após Cusi. E disse Joabe: Para que agora correrias tu, meu filho, pois não tens mensagem convenienteSeja o que for, disse Aimaás, correrei. E Joabe lhe disse: Corre. E Aimaás correu pelo caminho da planície, e passou a Cusi. (II Sam. 18:22e23)

            Escrevi dias desses sobre a “Ingnorância” dos “Intinerantes”, e hoje volto a tocar nesse assunto tão polêmico, mas necessário hoje em dia, especialmente em ver o “calvário” que “pretensos” pregadores enfrentam para se projetarem no cenário evangélico.

Ao meditar na história de Aimaás, filho do sacerdote Zadoque, observamos isto. Um moço tentando abrir caminho a força, sem ter uma mensagem adequada para o momento, para entregar diante do rei Davi, que mais do que notícias da guerra, queria saber sobre seu filho Absalão.

Aimaás entendia de velocidade, era um bom maratonista, tanto que venceu a Cusi, o mensageiro verdadeiro na corrida, mas não entregou o que o rei queria e precisa ouvir naquela ocasião, e foi colocado de lado por Davi (II Sam.18:30). Esse é o fiel retrato hoje de muitos pregadores que reclamam de estarem encostados em suas igrejas, mas, será que eles tem uma mensagem conveniente?

Dias desses, convidei um pregador para pregar em nosso Culto do Amigo (uma reunião com um caráter mais evangelístico), e ele tentou de todas as formas promover um “avivamento”, com gritos, espancamento no púlpito, e mais línguas estranhas que línguas portuguesas. No final, não tivemos nenhuma conversão. Infelizmente, ele se tornou mais um Aimáas, que ficará encostado, pois preferirei o mensageiro Cusi da próxima vez.

Aimáas é um bom velocista, mas um péssimo mensageiro. Isso significa ter um bom marketing. E o pior, é que era filho do sacerdote Zadoque. Não dá para compreender como um homem criado à sombra do templo, conhecedor dos rituais e dogmas mosaicos, não tinha uma mensagem conveniente.

Há hoje muitas pessoas, que por serem filhos de fulano, ou neto do beltrano, acham que o acesso ao púlpito será facilitado, mas a pergunta continua: Tem eles uma mensagem conveniente para esse momento? Ou simplesmente vivem a sobra do sacerdote A ou B? Podem até num primeiro momento superarem o simples mensageiro Cusi, mas, por causa de suas mensagens inconvenientes, serão deixados de lado.

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