quinta-feira, 20 de outubro de 2011

DESAMPARO...







Os pais festejam quando seus filhos aprendem a fazer as coisas sozinhos: vestir-se, escovar seus dentes, amarrar o cordão dos sapatos, andar de bicicleta, ir à escola.
Como adultos, gostamos de ganhar o suficiente para podermos nos sustentar, morar em casa própria, tomar nossas próprias decisões e não depender de ajuda de fora. Quando enfrentamos um desafio inesperado, buscamos livros de “autoajuda”. O tempo todo bloqueamos de modo sistemático a atitude do coração que Deus mais deseja e que melhor descreve nossa verdadeira situação no mundo. É o que Jesus disse aos Seus discípulos: “…sem mim nada podeis fazer” (João 15:5).De todas as horas dolorosas, a mais cruel é a em que o homem vê a solidão fazer-se em torno de si. Quer nos venha bruscamente após uma desgraça, quer, antes, nos invada em seguimento à velhice: poucos escapam a esse isolamento dos últimos dias, e as vidas mais felizes naufragam finalmente na indiferença dos homens e das coisas.
A verdade é que vivemos numa rede de dependência, na qual Deus está no centro, em quem todas as coisas se centralizam. Simplesmente com a palavra desamparo como sendo o melhor resumo da atitude do coração que Deus aceita como oração. Ele disse: “Somente aquele que está desamparado pode orar de verdade.” A maioria dos pais sente tristeza quando seus filhos conquistam sua independência, mesmo sabendo que o crescimento é saudável e normal. Com Deus as regras mudam, pois nunca deixamos de depender dele, e quando achamos que deixamos, nos iludimos, fazemos gigantescas bobagens.
Acertamos e tomamos o rumo da sabedoria quando reconhecemos nossa dependência visceral de Deus. A oração é a nossa declaração de dependência do Senhor. Ore como se sua vida dependesse da oração. E depende!

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