sábado, 22 de outubro de 2011

Consolador...



Após um dia de trabalho, cansado e com fome, quem não deseja correr para casa e descansar debaixo de um teto seguro, num lar confortável? Por mais singelo que seja, o lar é o nosso local de descanso e prazer.
É nele que aprendemos a conviver pacificamente, a controlar o nosso temperamento e a exercitar as nossas virtudes. Todos nós desejamos braços amorosos que nos agasalhem e nos acalentem nas tristezas e dividam conosco as alegrias. Talvez você não tenha um pai, alguém que queira lhe abraçar com amor.
Talvez, assim como o filho pródigo, você tenha abandonado os braços fortes do pai e, agora, esteja infeliz e faminto de amor, de compreensão e de perdão. Mesmo que você esteja em casa, ao lado de seu pai, e ainda assim não se sinta como filho, saiba que este livro foi escrito para você. Deus é Pai, perfeito e Todo-Poderoso.
Ele quer acolher você em Seus braços e chamá-lo: Filho!

Está tudo tranqüilo. O que se ouve são os sons do silêncio. Às vezes, o silêncio traz uma sensação de alívio, até de um descanso de qualquer coisa que tenha ocupado sua mente nos últimos dias ou mesmo semanas. Para muitos, a quietude é um visitante bem-vindo. Para outros, significa enfrentar a dor que tão impetuosamente tentam evitar. Atividades são usadas como anestésicos para amenizar a dor que nos invade como uma companhia que não foi convidada.
O que a maioria das pessoas deseja dos momentos de dor e silêncio? Deseja ouvir a voz do consolo. Qualquer um que esteja ferido, lutando com a tristeza, sofrendo e tentando vencer as seqüelas de uma perda está à procura de consolo. Você está assim?
Consolo — uma simples palavra de sete letras e inúmeros significados. Pode significar auxílio reforçado, conforto em tempo de angústia ou aflição, um sentimento de alívio ou encorajamento, ou alívio do sofrimento ou da angústia. Essa é sua situação? É de alívio que você precisa neste exato momento? Você precisa ser encorajado de alguma forma? Qual é a dor em sua vida que você gostaria de ver cessar neste momento? É provável que seu desejo neste instante seja contar com a companhia do consolo. Talvez você seja um daqueles que se perguntam se é possível ter algum consolo.
Você não está sozinho. Quando a devastação da vida veio sobre Jó, tirando-lhe os filhos e grande parte do que possuía, ele disse: “Ando de luto, sem consolo”. O salmista clamou a Deus: “Quando me consolarás?”.
O consolo virá, quem sabe, quando e onde menos se espera. Agarre-se ao conhecimento desse fato — talvez seja preciso que sua mente convença seu coração de que as coisas são assim. O sofrimento não durará para sempre. Pode parecer o contrário, mas, por fim, ele desaparecerá.
A Palavra de Deus será uma de suas fontes de consolo, assim como será o toque, a palavra ou a oração de outras pessoas. O salmista disse: “Este é o meu consolo no meu sofrimento: A tua promessa dá-me vida” (Sl 119:50). “Então as moças dançarão de alegria, como também os jovens e os velhos. Transformarei o lamento deles em júbilo; eu lhes darei consolo e alegria em vez de tristeza” (Jr 31:13). “Vocês se entristecerão, mas a tristeza de vocês se transformará em alegria” (Jo 16:20).

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